Os defensores do médico Conrad Murray, o único acusado pela morte do cantor americano Michael Jackson, pediram novo adiamento do julgamento, previsto para este mês, para que revisem a questão relacionada ao isolamento do júri, conforme carta divulgada neste sábado pela imprensa.
Durante audiência em agosto, um juiz do condado de Los Angeles negou o pedido dos advogados de Murray, médico pessoal do cantor, para que o júri fosse isolado durante o julgamento que deve atrair grande atenção da imprensa do mundo todo.
Em carta de 28 páginas divulgada neste sábado pela imprensa, os advogados de Murray pedem ao juiz que conduz o caso que adie o julgamento até que um tribunal de apelações fale sobre o isolamento do júri.
"Dada à notoriedade internacional de Michael Jackson, seria impossível para um júri examinar as notícias na televisão e na internet sem ver notícias sobre o julgamento", argumentam os advogados na carta.
O julgamento pela morte do cantor foi fixado inicialmente para março de 2011, mas acabou adiado para maio por falta de tempo de preparação para Promotoria e a defesa. Nessa época, foi fixada nova data, 8 de setembro. Nesse dia está previsto a formação do júri.
Michael Jackson morreu aos 50 anos em 25 de junho de 2009, vítima de uma overdose de medicamentos, entre eles o potente anestésico hospitalar Propofol, que supostamente teria sido administrado a ele por Murray, quem enfrenta pena de até 4 anos de prisão por delito de homicídio culposo, sem intenção de matar.
Murray é o único acusado neste caso e sempre defendeu sua inocência. Segundo a Promotoria, o médico foi o responsável por fornecer a Michael Jackson o coquetel de medicamentos que acabou com sua vida.
Os dias anteriores a sua morte, o rei do pop estava ensaiando em Los Angeles para a turnê "This Is It" que começaria em Londres. Das mais de 100 horas de gravações foi feito um documentário póstumo que estreou em 2009 com o mesmo título.
Fonte: Jovem Pan
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