O Dr. Conrad Murray, julgado culpado de homicídio involuntário pela morte de Michael Jackson, voltou ao tribunal esta semana para tentar provar que o cantor causou sua própria morte ao administrar em si mesmo uma dose fatal do anestésico propofol.
De acordo com o site Contact Music, o médico - que atualmente cumpre pena de quatro anos de prisão - pediu que a Corte avaliasse evidências que foram excluídas do julgamento, na tentativa de reduzir a quantia que terá que pagar à família de Michael.
Pelo fato de já ter sido condenado, o Dr. Murray não pode alegar que não teve responsabilidade sobre a morte do cantor, mas ainda pode argumentar que Michael tenha aplicado em si mesmo uma dose fatal de propofol. Os advogados do médico acreditam que, se ele conseguir provar isso, o valor da indenização que o Dr. Murray terá que pagar seria reduzido.
Os promotores pedem que o médico pague US$ 100 milhões de indenização aos filhos de Michael - Prince Michael, 14 anos, Paris, 13 anos, e Prince Michael II, 9 anos -, valor equivalente ao que o cantor iria ganhar com os shows da turnê “This is it”, que estava marcada para começar em Londres poucos dias depois de ter sido encontrado morto, além de cobrir as despesas do funeral do Rei do Pop.
O promotor David Waigren afirmou à Corte de Los Angeles que os filhos de Jackson teriam “direito a compensação devido ao prejuízo causado à vítima”. Enquanto isso, o advogado do Dr. Murray, J. Michael Flanagan, espera reduzir a quantia pela metade. Um juiz decidirá o valor da indenização.
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