Um especialista no medicamento propofol disse na quarta-feira (19), no
julgamento do médico de Michael Jackson que é preciso esclarecer à
opinião pública que esse anestésico, que levou à morte do cantor em
2009, é seguro se usado em condições corretas.
O propofol
normalmente é usado para sedar pacientes antes de cirurgias, e não como
sonífero - o que levou à morte de Jackson. O médico Steven Shafer,
considerado um dos principais pesquisadores do propofol, disse que por
causa desse incidente o anestésico passou a ser visto com desconfiança.
Segundo ele, trata-se de uma "droga excepcional".
Shafer deve ser
a última testemunha da acusação no julgamento do médico Conrad Murray
por homicídio culposo, que foi retomado em Los Angeles após uma pausa de
cinco dias.
Murray admite ter dado propofol a Jackson, mas se
diz inocente da acusação de homicídio, e sua defesa alega que o cantor
causou a própria morte ao reforçar a dose do anestésico quando seu
médico particular deixou o quarto. A promotoria afirma que Murray foi
negligente nos cuidados com Jackson.
Shafer, professor da
Universidade Columbia, disse que todos os dias há pacientes lhe
perguntando se ele vai usar "a droga que matou Michael Jackson".
"O
que aconteceu nesse caso não tem nada a ver com a experiência (dos
pacientes) quando consultam um médico para um procedimento", disse
Shafer.
A defesa deve iniciar suas alegações na sexta-feira.
Fonte: Terra.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário